Me abrace e me dê um beijo, minha honey baby, mulher brasileira em primeiro lugar, mas também te amo, espanhola, americana, africana, alemã, chinesa, cigana, o que for. Paro e reparo em todas as Anna Júlias, Camilas, Kátias, Flávias, Natashas, Mônicas, Cristinas, Terezas, Severinas, Sandras Rosas e Madalenas, dotadas ou não do mesmo balanço de Bete, sendo garotas de Ipanema ou Realengo. Mas hoje, especialmente hoje, eu só quero você, além dos segredos de liquidificador e dos papos sobre o céu, a terra, a água e o ar. Agora vem cá e beija eu, que chove lá fora e aqui faz tanto frio, posso furar o dedo, fazer um pacto contigo, mas não me deixe sentado na poltrona num dia de domingo e nem arranhe meus discos só para ver se eu volto. Juro que voltarei, provando que já não somos mais os mesmos e que não vivemos como os nossos pais, mas, se meus joelhos não doessem mais, até realinharia as órbitas dos planetas nestes seus olhos coloridos. Juro pelo Senhor para que, um dia, eu possa dar-te o meu amor sem mais pensar se vamos fugir para outro lugar pegando aquele trem azul, com o sol na cabeça e para longe de onde esta criança sorridente, feia e morta nos estende a mão.
Te amarei desta vez como se fosse a última.
ah..como eu gosto de ler isso aqui :)
genial.
Milton ainda escreve pensando nela.
Ainda haverão de cantar juntos de novo.
Ou,
“Cadela vadia
corre na areia da praia
ao meio-dia”
rsrs
abç